Governo responde à Veja sobre Lei de Participação Social

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou hoje, dia 10, nota criticando matéria e postura da revista Veja. Segundo a nota, a revista procurou a Secretaria-Geral para esclarecimentos sobre a Política Nacional de Participação Social, mandando um extenso questionário de 25 perguntas. No entanto, apesar do questionário, a revista ignorou solenemente as respostas, partindo para uma matéria e editorial que visavam tão somente atacar o Governo.

A Secretaria-Geral achou, por bem, publicar as perguntas da revista e respostas enviadas, evidenciando a real intenção nesta matéria. A nota também a inexistência do “outro lado” na prática da revista. Leia a seguir a íntegra do comunicado.

da Secretaria-Geral da Presidência da República

Veja critica participação social, mas ignora esclarecimentos da Secretaria-Geral

10 de junho de 2014

A revista Veja publicou na edição desta semana, com data de 11/06/2014, editorial e matéria com muitos adjetivos e referências à história da União Soviética, a pretexto de criticar o decreto no. 8.243/2014, por meio do qual a presidenta Dilma Rousseff institui a Política Nacional de Participação Social. O editorial chega a caracterizar o decreto como “o mais ousado e direto ataque à democracia representativa em dez anos de poder petista no Brasil”.

10.06.2014 - Veja critica participação social, mas ignora esclarecimentos da Secretaria-Geral

 

A revista enviou, na quinta-feira passada, uma série de 25 perguntas à assessoria de comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República. As respostas, entretanto, não foram consideradas pelos redatores do semanário. Tudo indica que, quando não interessa à sua singular interpretação, a Veja não lê as respostas para suas perguntas. Se isso tivesse ocorrido, a revista teria se poupado de publicar erros grosseiros e evitado desinformar seus leitores. As respostas da Secretaria-Geral deixam claro que o decreto não cria nenhum novo conselho, nem invade as competências do Congresso Nacional, que é o responsável pela criação e pela legislação que disciplina os atuais 35 conselhos nacionais de participação social.

Para subsidiar o debate e corrigir os erros da revista, que além de não dar espaço ao “outro lado” em seus textos, também se recusa a publicar correções, publicamos a seguir as 25 perguntas da Veja e as respostas da Secretaria-Geral da Presidência da República. 

A respeito do decreto 8.243 assinado pela presidente Dilma Rousseff:

1) VEJA: Quantos Conselhos de Políticas Públicas serão criados a partir do decreto 8.243?

Secretaria-Geral: O Decreto 8.243 não cria nenhum conselho. Ele estabelece diretrizes básicas para orientar a eventual criação de novos conselhos. Os 35 conselhos nacionais que já existem permanecem com suas estruturas atuais e poderão vir a se adequar às diretrizes do Decreto, caso seja constatada essa necessidade.

2) VEJA: Os conselhos são deliberativos ou consultivos?

Secretaria-Geral: Depende da natureza do conselho. Podem ser exclusivamente deliberativos ou consultivos, ou ainda concomitantemente deliberativos ou consultivos. Ou seja, podem deliberar sobre parte da política a que se referem, sendo consultivos em relação ao restante.

3) VEJA: O decreto fala que podem participar dos conselhos “cidadão, coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Que critérios serão adotados para realizar a seleção dos integrantes do conselho na sociedade civil?

Secretaria-Geral: Os representantes da sociedade civil são selecionados conforme as regras específicas de cada conselho, definidas em seu ato de criação que, na totalidade dos conselhos, é decorrente, direta ou indiretamente, de leis debatidas e aprovadas pelo Congresso Nacional.

4) VEJA: Quem define os movimentos sociais que participarão?

Secretaria-Geral: Cada conselho tem definição própria, que decorre, direta ou indiretamente, de legislação de responsabilidade do Congresso Nacional.

5) VEJA: Independentemente de partido, o que impede que os conselhos previstos no decreto se tornem braços políticos dentro do governo?

Secretaria-Geral: A representação da sociedade civil nos conselhos reflete a diversidade política das organizações e movimentos que atuam em cada setor. Não há ingerência do Executivo na definição dos representantes da sociedade nos conselhos, não havendo registro de nenhuma contestação ou denúncia desse tipo de interferência.

6) VEJA: O que é “movimento social não institucionalizado” para efeitos do decreto?

Secretaria-Geral: São movimentos que, apesar de atuarem coletivamente, não se constituíram como pessoa jurídica nos termos da lei.

7) VEJA: O que são “grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis” para efeitos do decreto?

Secretaria-Geral: Aqueles que se encontram em situação de desvantagem em cada um dos casos referidos no art. 3º da Constituição Federal. 

8) VEJA: O decreto fala em assegurar a “garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil” nos conselhos. Como isso será feito na prática?

Secretaria-Geral: Procurando, de acordo com as regras de cada conselho, garantir oportunidade de participação do maior número possível de segmentos sociais que atuam no âmbito de cada política pública. 

9) VEJA: O decreto fala em estabelecer “critérios transparentes de escolha dos membros” dos conselhos. Como isso será feito na prática?

Secretaria-Geral: A transparência é assegurada pela observação dos critérios do ato de criação de cada conselho, pela publicização prévia dos editais de convocação dos processos seletivos e pela fiscalização de critérios democráticos pelos próprios movimentos e organizações que atuam em cada política.

10) VEJA: O decreto fala na “definição, com consulta prévia à sociedade civil, das atribuições, competências e natureza” dos conselhos. Os conselhos não têm atribuições definidas?

Secretaria-Geral: Obviamente, os conselhos que já existem têm atribuições definidas, direta ou indiretamente, pelo Congresso Nacional. A diretriz citada de consulta prévia é uma orientação para a eventual criação de novos conselhos.  

11) VEJA: Os conselhos tratados no decreto podem ter quantas e quais atribuições?

Secretaria-Geral: Quantas e quais forem necessárias para exercer seu papel, o que é definido pelas normas específicas de cada política.

12) VEJA: O artigo 5 do decreto determina que “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas”. Todos os órgãos serão obrigados a incluir os conselhos na elaboração da sua agenda de trabalho?

Secretaria-Geral: Obviamente, a maior parte dos órgãos da Administração Pública Federal não tem necessidade de ter seu conselho próprio. Entretanto, grande parte dos órgãos públicos pode recorrer às instâncias ou mecanismos de participação para orientar ou avaliar suas ações de grande impacto para a sociedade. 

13) VEJA: Os conselhos são deliberativos ou consultivos?

Secretaria-Geral: Idem à resposta da pergunta 2.

14) VEJA: Os conselhos têm poder de impor uma agenda ao órgão a que estão vinculados?

Secretaria-Geral: A relação dos conselhos com os órgãos com os quais estão vinculados varia conforme cada política pública e é definida pelo seu ato de criação, determinado, direta ou indiretamente, pelo Congresso Nacional.

15) VEJA: Quanto à ressalva “respeitadas as especificidades de cada caso”, o gestor de cada órgão terá autonomia para decidir quando ouvir e “considerar” as posições do conselho na “formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas”? O que acontece com o órgão que desrespeitar o artigo 5?

Secretaria-Geral: Essa ressalva diz respeito exatamente às definições específicas da abrangência e natureza de atuação de cada conselho, definida, direta ou indiretamente, por legislação de responsabilidade do Congresso Nacional.

16) VEJA: O “controle social” é uma das diretrizes da PNPS. Para efeitos do decreto, o que é controle social?

Secretaria-Geral: É o controle exercido pela sociedade sobre os governantes, com fundamento no art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal. É a garantia para a sociedade do acesso à informação, à transparência e à possibilidade de influir nas ações governamentais.

17) VEJA: O decreto fala em “reorganização dos conselhos já constituídos”. O decreto muda o funcionamento dos conselhos que já existem? Quais são as mudanças?

Secretaria-Geral: Não. O decreto não determina nenhuma mudança no funcionamento dos conselhos. Ele estimula a articulação dos conselhos no Sistema Nacional de Participação Social.

18) VEJA: O decreto da PNPS tem o objetivo de “aprimorar a relação dogoverno federal com a sociedade civil”. O que isso quer dizer na prática?

Secretaria-Geral: Quer dizer que a ampliação do uso dos mecanismos de participação social permitirá a identificação mais rápida de problemas e um maior grau de acerto na tomada de decisões por parte do governo.

19) VEJA: O decreto fala em “desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento” do governo. Que tipo de mecanismos? Como se daria essa participação social no planejamento e orçamento do governo?

Secretaria-Geral: Essa participação já acontece e é determinada, inclusive, pelo artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2013 e 2014 foram realizadas consultas e audiências públicas no processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. Essas ações foram coordenadas pelo Fórum Interconselhos, que existe desde 2011. Essa iniciativa de participação no processo orçamentário foi premiada pela ONU como uma das melhores práticas inovadoras de participação social do mundo.

20) VEJA: Os atuais conselhos não têm participação social no planejamento e orçamento do governo?

Secretaria-Geral: Além da experiência já mencionada do Fórum Interconselhos, cada conselho influi no planejamento e orçamento do governo a partir da contribuição que dá para a política setorial de sua área.

21) VEJA: Quais os critérios de escolha dos integrantes do Sistema Nacional de Participação Social?

Secretaria-Geral: O Sistema Nacional de Participação Social será constituído pela articulação das instâncias e mecanismos de participação já consolidados.

22) VEJA: Quais os critérios de escolha dos integrantes do ComitêGovernamental de Participação Social?

Secretaria-Geral: O CGPS será composto, paritariamente, por representantes do governo e da sociedade. O critério fundamental será o da capacidade de contribuir com os objetivos da Política Nacional de Participação Social. A representação da sociedade utilizará critérios que assegurem a autonomia dessa escolha.

23) VEJA: Independentemente de partido, o que impede que as comissões de políticas públicas previstas no decreto se tornem braços políticos dentro dogoverno?

Secretaria-Geral: Idem à resposta da pergunta 5.

24) VEJA: Quem decide que órgãos da administração pública federal serão obrigados a ter conselhos de participação social?

Secretaria-Geral: Fundamentalmente, o Congresso Nacional, como já acontece, podendo ele delegar essa criação ao Executivo. O decreto não obriga nenhum órgão da Administração Pública Federal a ter conselhos.

25) VEJA: A título de exemplo, com esse decreto, o Dnit terá de criar um Conselhos de Políticas Públicas e ouvir a sociedade civil antes de planejar uma duplicação de estrada?

Secretaria-Geral: Como já dito, o decreto não obriga nenhum órgão a criar conselhos. Isso também se aplica ao Dnit. Entretanto, como já acontece, o Dnit já realiza inúmeras audiências públicas para que a sociedade civil se manifeste sobre impactos sociais ou ambientais de suas obras.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

30 Comentários

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  1. SE FOI EDITADO PELA VEJA, DESCONFIE!. SE ACREDITAR!…

    “Se foi editado pela Veja, desconfie!. Se acreditar, dê coices e bufe(JEGUE)!. Adaptação para o linguajar nordestino de uma frase do Internauta YACOV, no CaF (Conversa Afiada), sobre o PIG. A frase é a seguinte: “SE PASSOU NA GLOBO, DESCONFIE!. SE ACREDITAR, RELINCHE!”.

    1. Adorei, engracadissimo!  Mas

      Adorei, engracadissimo!  Mas eh bom contar que eh gozacao antes de alguem pensar que alguem do PSDB alem de Aecio e sua irma escreve tao mal assim!

  2. participação popular

    Não dá prá ficar calado quando a Veja se manifesta.

    Somos obrigados a assistir passeatas sem foco definido, com mascarados, que servem de moldura para as ações de vandalos e na melhor das hipóteses causam transtornos ao ir e vir de cada um.

    Quando o governo federal estabelece um meio para que , escolhido um assunto, a população possa pacifica e ordenadamente se manifestar, aí a Veja/PSDB/Gilmar estrilam.

    A representação politica será ofendida…… Block Blac pode. Plebiscito não pode.Só mesmo mandando estes caras ….às favas.

     

  3. Lei da participação social

    Na minha opinião só mais uma falcatrua, para colocar os sindicalistas, trabalhador que trabalha duro nem tem tempo de participar de conselhos, não serão representados, só desocupados e sindicalistas participarão.

    Ou fazemos o sistema democrático funcionar a contento ou esta tudo perdido, o resto é balela. Só vamos jogar tempo e dinheiro fora, ou deputados, senadores e vereadores fazem seu papel ou a que fim vieram?

    1. Nossa, quantos analfabetos

      Nossa, quantos analfabetos políticos. Já participei de conselhos municipais de Saúde. Por duas vezes. Os cobnselhos foram criados a partir da Lei 8080 há quase trinta anos. Vão pentear macaco. Gente, não acredito numa ignorância tão grande.

      1. Nossa, quantos analfabetos

        Conheço muitos que participam destes conselhos, não fazem nada na vida, só para receber uns trocos, amparados em algum cabide politico, com meu imposto (que pago muito clt e empresário) não e não, sou contra. Salvo se for de utilidade pública, formado juridicamente, com responsabilidade, e sem verba publica.

         

  4. Um clássico da Veja. Publicou a pauta.

    As 25 respostas fornecidas pelo Planalto não batiam com a pauta. Despreze-se as respostas e publique-se a pauta, ora!. 

  5. É de uma ignorância gritante

    É de uma ignorância gritante o padrão profissional dos jornalistas da Veja (e brasileiros em geral) com relação à gestão pública. Não sabem nada, nunca pisaram numa repartição, nunca leram um processo interno para saber os caminhos que são tomados ao se elaborar um projeto ou para uma tomada de decisão.

    A Veja se prendeu, como muitos, no termo “Conselho”, quando o decreto fala em 9 diferentes formas de participação. Ignorar os mecanismos de audiências públicas, tão comuns em todo o país, mostra como são desinformados os jornalistas políticos conservadores. São ignorantes no sentido exato da palavra. Não sabem nada. São mal formados e mal informados.

    1. Faço minhas as suas palavras.

      Faço minhas as suas palavras. Ignorantes, ou agem de má fé. Que consultem a Lei do Ministérios da Saúde nº 8080. Está tudinho lá. A composição dos conselho é 50% de usuários, 25% de trabalhadores daquela pasta e 25% nomeados pelo gestor.

    2. Sérgio os jornalistas da Veja

      Sérgio os jornalistas da Veja não são ignorantes. Na verdade eles são pagos para buscar o possível e, principalmente, o impossível, sempre com o objetivo mesquinho de bombardear o governo. Os que não seguirem a cartilha dos Civitas são demitidos sumariamente. Em resumo: Não se iluda pois não se trata de desconhecimento (basta lê as respostas que a Secretaria da Presidência deu e eles desconsideraram), trata-se na verdade de má-fé!

  6. Acabo de assistir o Globonews

    Acabo de assistir o Globonews Painel que trata desse tema(conforme sugestão em outro post). Quanta diferença! Debate qualificado e com abordagens centradas nas qualidades e defeitos do decreto em si, sem recorrer a chavões e mantras tão afeitos à discussões políticas rasteiras e inconsequentes. 

    Louve-se, a propósito, a honestidade intelectual de um dos debatedores, Sérgio Fausto, presidente do IFHC.

     A estreiteza, a mediocricidade, o ranço ideológico,  faz da VEJA o último refúgio do obscurantismo que finca pé para impedir qualquer tentativa de avanços políticos-sociais. 

    VEJA, nesse sentido, é a múmia do segmento de mídia no país. 

  7. Caro Nassif e demais
    Segundo

    Caro Nassif e demais

    Segundo a Veja, o Brazil tucano, já é uma democracia, que negócio é esse de colocar o povo no meio!

    Nada de perguntar ao povo, a Globo, Veja, entre outros já não dizem, serem  a voz do povo?

    Que conversa boba é essa de Consulta Popular, numa democracia?!

    Saudações

    1. resposta ao Avelino

      Caro Avelino de Oliveira,

      Não há necessidade de delongas para responder sua questão. O Brasil é um país democrático, de fato. O que se tenta fazer é POSSIBILITAR AO POVO a discussão dos assuntos que nos são pertinentes. Melhoro a coisa pra você. Quando você escolhe seu vereador, deputado, prefeito…. você delega sua representação ; ele – representante – interpreta sua vontade e vota ou executa segundo OS SEUS COMPROMISSOS LEVADOS ATÉ A POPULAÇÃO. A maioria dos brasileiros não está contente com isso.

      Agora é a sua chance de discutir com seus compatriotas de todos os níveis sociais aquilo que você deseja, aquilo que vocE acha errado e, até aquilo que você não sabia. Isso sem a ingerência dos deputados.

      Legal, né.

       

      1. Caro Ely
        Não quero ser chato

        Caro Ely

        Não quero ser chato com você, mas eu estava sendo irônico.

        Compreendo a participação popular.

        Saudações

  8. Onde fazer o contraponto à Veja?

    Ontonce fica tudo ingual, certim, né!

    A Veja detona uma bomba de grande propagação clareando todo o céu pra seu desafeto saber a capacidade de fogo que tem e este lhe responde com um traque, quiçá um foguetinho junino de três tiros não é uma coisa incrível?

    Fazer contraponto a uma reportagem da Veja, que é de circulação nacional, com uma nota que vai sair em um blog simpático ou outro e, quem sabe, distorcida em umas poucas linhas internas de alguns jornais e/ou revistas dirigidos não é ser ingênuo demais da conta?!

    Para um estrago desse vulto que nem mesmo o direito de resposta imediato, se houvesse, repararia, o correto não teria sido expor e ler essa nota em bons horários da TV por uma semana?! Não seria aí o lugar à altura pra se fazer o contraponto?

     

  9. perda de tempo…

    …agora a “publicação” já fez o estrago e continuará alimentando o ódio da “direita reaça” e seus “seguidores”, que leem este escremento. Além da pessoas nos consultórios, escolas, etc que tem acesso a esta porcaria.

    Mesmo porque não temos direito de resposta neste pais de m… nem o governo e nem a presidenta… e muito menos os cidadãos comuns.

    O que me deixa indignado é esse monte de bananas que não faz absolutamente nada contra essa turma de bandidos midiáticos.

    E dizem que temos justiça, politicos, governo… é tudo BANANA.

  10. A redistribuição das verbas
    A redistribuição das verbas de publicidade acabaria com estes abusos.Mas antes a Dilma tem que tirar da Sec. Executiva da Secom o Sr. Roberto Messias, que trava todas as iniciativas neste sentido. Inclusive está substituindo funcionários de carreira por representantes da grande mídia.

  11. Revistinha do esgoto

    É correto o governo desprezar a revistinha do esgoto, ela não vale mesmo nada, por sinal é bandida e corrupta. Então para que responder a questões deste lixo se ela não vai considerar mesmo. Que perda de tempo. Despreze-se de uma vez e corte toda propaganda do governo que é atacado sempre. Porque não fazem isso?

    Em tempo: demita-se os ministros que dão entrvista naquele lixo.

  12. Até que enfim

    Demorou para responder à imprensa marrom. Mas que respostinha mais burocrática, arre! Dá sono. Será que o redator esquece que deve se explicar também à sociedade e, em particular, a quem apoia o governo contra o banditismo midiático. Da resposta toda, só resultam praticamente 2 coisas: quem cria os conselhos é o congresso; nenhum órgão é obrigado a criar conselhos. Podia dar pelo menos alguns exemples de conselhos, como foram criados, como funcionam. Repetindo: não para a Veja, mas para o Brasil de todos.

      1. ?

        Sônia, o Brasil não se resume a v. e a mim que sei desses e outros. Felizmente!

        V. acha que todo mundo sabe que, p.ex., o Conselho Nacional de Educação foi criado no governo FHC, substituindo aliás o Conselho Federal de Educação, criado no gov. Jânio Quadros, que sucedeu outros conselhos nacionais de educação? V. certamente sabe, mas duvido que a maioria esmagadora do povo saiba, que a primeira proposta dessa ideia bolivariano-bolchevique, nessa área chave para a lavagem cerebral que é a Educação, se deu em 1846 (oitocentos, isso mesmo)? Acha que é inútil informar isso ao povo em geral, no meio dessa saraivada de críticas reacionárias a uma ideia mais que sesquicentenária?

        Aliás, custava dizer quais são os 35 conselhos nacionais já existentes? Haja descaso com a informação, de parte de uma Secom que deveria estar aí, entre outras coisas para isso: informar ao povo?

        1. ? VEJA!?!?!

          sabe como voce distrai um leitor da VEJA por varias horas.?

          -Escreva nos dois lados de um papel,LEIA DO OUTRO LADO e dê a ele.

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