Jornal GGN – O Chile vive uma de suas piores crises políticas desde a redemocratização do país. Protestos que tiveram início pelo aumento do preço das passagens do metrô receberam do governo uma truculenta reação, com violência por parte da polícia local e forças de segurança. Na sexta-feira (18), após cinco dias de protestos sem abertura ao diálogo, o presidente Sebastián Piñera decretou Estado de Emergência, uma das vias do Estado de Exceção permitidos pela Constituição.
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As manifestações que tomaram as ruas de Santiago, no sábado (19), reivindicavam mais do que o preço da passagem de metrô, questionando todo o modelo capitalizado dos pilares sociais que endivida a população chilena, incluindo saúde, educação, a subida dos preços de contas de luz atrelada ao aumento do dólar, a aposentadoria que deixou os idosos em situação de pobreza [Explicamos tudo no Especial #OExemplodoChile].
Para entender este cenário, o GGN conversa com Paola Palacios, relações públicas da Rede de Sociólogas Feministas do Chile, Mario Olguín, pesquisador em violência política e ditaduras na América Latina, e Gonzalo Aguirre, membro do diretório do Colegio Latino-americano de Integração. Acompanhe:
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Em um comunicado emitido por seu gabinete em Genebra, Bachelet fez um apelo por diálogo imediato entre as partes para deter a “retórica inflamatória”
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2019/10/21/protestos-no-chile-deixam-11-mortos-pinera-diz-que-pais-enfrenta-inimigo-poderoso.htm