Contra estagnação, Japão quer mulher no mercado de trabalho

Jornal GGN – Um pacote de reformas econômicas classificado como “ambicioso” para revitalizar o lucro das empresas e impulsionar o crescimento do país. Assim foram anunciadas as novas medidas para a economia do Japão pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe. Com a adoção destas iniciativas, o premiê deseja convencer investidores domésticos e também estrangeiros de que o país tem força política para mudar virar o jogo, bem como suportar a competição global.
 
Desde que assumiu o cargo há um ano e meio, Abe lançou duas iniciativas: o afrouxamento monetário e um generoso programa de gastos públicos. No entanto, a estratégia gerou desconforto, especialmente entre os estrangeiros, provocando quedas na Bolsa de Tóquio.
 
Mas o quadro mudou: o novo pacote prevê corte nos impostos para empresas e a retirada de algumas regulações em vários aspectos da economia, de regras para emprego à agricultura e aos seguros-saúde. Abe também enfatizou que seu plano iria enfrentar problemas como o envelhecimento da população, ao encorajar as mulheres a entrar na força de trabalho e trazer mais trabalhadores estrangeiros.

 
As reformas foram aparentemente bem recebidas por economistas e também pelo mercado financeiro, uma vez que excede as expectativas de ambos.
 
O plano inclui a redução no imposto sobre o rendimento das empresas para abaixo de 30% nos próximos anos, reformas laborais que permitem mais flexibilidade no mercado de trabalho, alterações nos planos de saúde para dar mais opções de tratamento aos pacientes e mudanças nas cooperativas agrícolas, com a intenção de tornar o setor mais produtivo.
 
O objetivo é o de que as empresas aumentem a rentabilidade de seus capitais próprios para níveis globais, por meio de um código de governança da Bolsa de Tóquio. As empresas listadas que não sigam esse código terão de justificar suas decisões.
 
O único ponto ainda obscuro do novo pacote de Abe é sobre a criação de zonas econômicas especiais. Embora o governo diga que essas zonas serão lançadas até o outono deste ano, ainda não há detalhes sobre o tema e as discussões ainda estão no início.
 
 
Redação

1 Comentário

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  1. Eh golpe.  Resolver

    Eh golpe.  Resolver “estagnacao” com entrada de mulheres no campo de trabalho SOMENTE abaixa salarios.  Nao, nao eh “discriminacao” minha -antes fosse.  No mundo inteiro eh assim, e a baixa salarial eh inedita.

    Tentem trocar “mulheres” por “criancas” nesse item pra ver o vindouro resultado mais claramente.

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