O projeto-piloto da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) já conta com 25 projetos aprovados com contratos assinados, orçados em R$ 33,1 milhões.
Os números foram revelados em reunião do grupo de trabalho responsável pela criação da Embrapii. Em menos de dois anos, o trabalhou gerou outros 184 projetos que aguardam assinatura ou ainda estão em fase de negociação.
Em sua apresentação, a representante do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Zehbour Panossian, traçou um perfil dos projetos e das empresas participantes. Das 47 propostas conduzidas pela instituição, 30 são da área de nanotecnologia, nove de microtecnologia, cinco de biotecnologia e três de novos materiais.
De acordo com Zehbour, um dos avanços foi a mudança de cultura. “O pesquisador passou a ir atrás do projeto. Antes ficava esperando ser procurado”.
O diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), Domingos Naveiro, ressaltou a realização de cinco projetos, além da possibilidade de fechar outras quatro propostas. “Quem trabalha com inovação tem uma necessidade de agilidade e de interação com o mercado. A Embrapii traz isso”, disse. Naveiro acrescentou que o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), por sua vez, conta com 12 projetos contratados.
A Embrapii é uma iniciativa do governo federal, por meio do MCTI e do Ministério da Educação (MEC), com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sua criação faz parte do conjunto de medidas do Plano Inova Empresa, lançado em março.
A missão da iniciativa é fomentar o processo de cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas sem fins lucrativos, voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D).
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