Total de horas pagas na indústria fica estável em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de horas pagas aos trabalhadores que atuam na indústria mostrou variação positiva de 0,1% em janeiro em relação ao visto em dezembro de 2013, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já descontados os efeitos sazonais.

Pode-se dizer que o resultado apresentou melhora em relação à queda de 0,6% registrada nos meses de novembro e dezembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

A queda de 2,1% registrada em relação a janeiro de 2013 mostra a oitava perda consecutiva neste tipo de confronto e repetiu a magnitude de queda observada no último trimestre de 2013 (-2,1%) – ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa acumulada nos últimos doze meses recuou 1,3% em janeiro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em janeiro de 2014, o número de horas pagas recuou 2,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em onze dos quatorze locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-6,3%), máquinas e equipamentos (-5,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,4%), calçados e couro (-6,5%), produtos têxteis (-6,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), meios de transporte (-1,7%) e vestuário (-1,9%). Em sentido contrário, os setores de alimentos e bebidas (0,8%) e de minerais não-metálicos (1,8%) assinalaram os principais impactos positivos neste mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em janeiro de 2014, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-12,5%), produtos têxteis (-11,5%), meios de transporte (-3,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,1%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,9%). Outras regiões que apresentaram resultados negativos foram Região Nordeste (-3,5%), Rio Grande do Sul (-4,1%), Minas Gerais (-2,9%), e Paraná (-3,6%).

Por outro lado, a Região Norte e Centro-Oeste (3,1%) exerceu o principal impacto positivo sobre o total do número de horas pagas nesse mês, impulsionada pela expansão verificada nos setores de alimentos e bebidas (5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,3%), meios de transporte (9,4%) e minerais não-metálicos (7,6%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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