Jornal GGN – Desde que Henrique Pizzolato foi preso, na quarta-feira, 5 de fevereiro, na Itália, a Procuradoria Geral da República iniciou sua parte em todo este imbróglio. Cada um tem seu papel. A PGR vai traduzir documentos, como certidão do trânsito em julgado e mandado de prisão, para enviar o pedido de extradição ao Supremo Tribunal Federal. O STF, por seu turno, remete a solicitação ao Ministério da Justiça, que é a instituição que deverá ser interlocutora junto às autoridades italianas.
Conforme comunicado da PGR, é sua função provocar o STF e o Ministério da Justiça para realizar a extradição.
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, foi condenado na Ação Penal 470, o mensalão, a 12 anos e 7 meses de reclusão pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Em 15 de novembro do ano passado, sua prisão foi decretada, mas Pizzolato foi para a Itália, onde tem cidadania.
Mas esta é a movimentação do lado brasileiro. A Itália poderá não acatar o pedido de extradição, ou então poderá abrir um novo processo de investigações com as provas fornecdidas pela Polícia Federal brasileira para aitaliana. E, caso Pizzolato seja repatriado, poderá tentar a Revisão Criminal.
Seja como for, os passos dados até agora pela PGR são esperados, dentro do protocolo usual. Resta esperar a movimentação no lado italiano da questão.
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