Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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    1. Cocaína em malotes da Globo?

      Prezado romério rômulo, fui lá e fiquei estarrecido com o que li. Copiei esse trecho:

      O texto atribui ao ditador João Figueiredo a seguinte explicação: “A campanha do Roberto Marinho contra o ministro Ibrahim Abi-Ackel se deveu a um engano do senhor Roberto Marinho. Os malotes da Rede Globo para Nova Iorque serviram de transporte para cocaína. A Polícia Federal apreendeu dois desses malotes e o Roberto Marinho nunca perdoou o Abi-Ackel, porque pensou que foi ele que mandou fazer a apreensão. Esse foi o motivo”.

      Em 1983, depois que o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos Estados Unidos com pedras preciosas brasileiras avaliadas em U$ 10 milhões, os ataques ao ministro no Jornal Nacional começaram.

  1. Juíza veta ao MP mordomia de viajar ao exterior em classe execut

    Do Tijolaço

    Juíza veta ao MP mordomia de viajar ao exterior em classe executiva. E manda divulgar…

     

    30 de julho de 2015 | 14:12 Autor: Fernando Brito  

    mpaereo

    A juíza Célia Bernardes, da 21a. Vara Federal de Brasilia concedeu ontem ao Governo liminar para suspender os efeitos de uma portaria  que garantia “direito” a passagens em classe executiva a todos – todos, mesmo – os promotores (e eventuais acompanhantes) em viagens internacionais com duração superior a oito horas.

    Para a Europa, Nova York ou Miami, por exemplo.

    Célia Bernardes afirma, em sua decisão(íntegra aqui) que “é realmente inexplicável, em um ambiente institucional republicano, a afirmação segundo a qual, para se ter dignidade na função exercida, é necessário viajar em classe executiva, pois se trata de benefício com dinheiro público, cuja essencialidade para o desempenho funcional está longe de ser evidente”.

    E que baita benefício, relata a juíza:

    “Em uma hipotética viagem de Brasília a Nova Iorque, a passagem aérea na classe econômica custa R$ 2.497,00, enquanto que na classe executiva o mesmo trecho, na mesma data hipotética, custa R$ 12.628,00. É muito mais econômico pagar uma diária a mais para que o agente político/servidor público descanse um dia e uma noite no local de destino e esteja em condições ideais de descanso, ao custo de US$ 416,00, do que pagar uma passagem na classe executiva. É mais econômico porque a diferença na classe do vôo permitiria o pagamento de aproximadamente mais 8 diárias. “

    O mais curioso do despacho, porém, vem ao final, quando a juíza determina que se “encaminhe cópia da presente decisão à Assessoria de Comunicação Social” do Tribunal ” para que se proceda a sua divulgação na imprensa local e nacional”(…)” a fim de garantir aos cidadãos seu direito à informação e à formação de opinião”.

    Bingo! A Doutora Juíza parece que estava adivinhando.

    Tirando o site jurídico Conjur, só o que saiu, ao que eu visse, foi uma breve notinha na CBN e em alguns poucos jornais.

    Não se pode dar notícia ruim sobre Suas Divinências, os senhores promotores, afinal de contas os portadores únicos do sentido de moralidade pública, não é?

    E que conseguem até a cooperação de Deus em sua sanha acusatória. Dos outros, é claro.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28587

     

  2. E se a Petrobras fosse a Shell?

    Do Tijolaço

    E se a Petrobras fosse a Shell?

     

    30 de julho de 2015 | 16:37 Autor: Fernando Brito  

    petroshell

    Uma notícia hoje  demonstra claramente como é primário – ou mal-intencionado, entre os que sabem tudo do setor de Petróleo – culpar a ladroagens de Paulo Roberto Costa e sua turma pelas dificuldades enfrentadas pela Petrobras.

    A gigante Shell, informa o Financial Times (aqui a versão publicada pela Folha), está demitindo 6,5 mil de seus 94 mil trabalhadores, por conta da baixa do preço do petróleo.

    Seria o equivalente a uma demissão em massa de 6 mil dos 86 mil empregados diretos da Petrobras.

    Dá para imaginar como, se demitisse seis mil pessoas, a Petrobras estaria sendo tratada na mídia e na boca do tucanato?

    A empresa anglo-holandesa, além disso, está abandonando projetos – inclusive na área nobre do Mar do Norte – e cortando os investimentos de US$ 30 bilhões para US$ 23 bilhões, quase 24% a menos.

    Providência semelhante à tomada aqui, com um redução de 37% no plano de investimentos em cinco anos.

    Alem disso, a Shell planeja desinvestir (vendendo ativos) cerca de US$ 50 bilhões.

    Ninguém acusa -porque não é louco – a Shell de estar arruinada.

    Mas fazem isso o tempo todo com a Petrobras.

    O complexo de vira-latas incutido ao brasileiro é uma arma possante na mão dos que querem abocanhar nossas riquezas.

     

    A Shell toma medidas por competência gerencial, nós porque estamos “quebrados”, embora elas sejam semelhantes ou, como no caso das demissões, muito mais prudentes aqui.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28591

     

  3. A Doutora Catta Preta no Jornal Nacional: uma denúncia grave e u

    Do Tijolaço

    A Doutora Catta Preta no Jornal Nacional: uma denúncia grave e uma história mal-contada

     

    31 de julho de 2015 | 00:22 Autor: Fernando Brito  

    cattapreta

    A entrevista da ex-advogada do denunciador de Eduardo Cunha, Júlio Camargo, de Paulo Roberto Costa e de vários delatores da Lava Jato, a Dra. Beatriz Catta Preta, ao Jornal Nacional  é grave, estranha e incompleta.

    Ela diz ter recebido ameaças “veladas, cifradas”.

    Perfeitamente, é possível: os interesses atingidos com o depoimento-bomba de seu ex-cliente são, por certo, os de gente mafiosa, capaz mesmo de ameaçar a integridade física.

    Contudo, é difícil crer que, com a publicidade em torno do caso e diante do que era dever de D. Beatriz – procurar a polícia e identificar os autores da ameaça –  que alguém pudesse levar algum plano de violência em frente.

    Mas a Dra. Catta Preta  sequer diz como as tais ameaças se deram. E ameaças a parte em processo judicial (ou seu representante legal, o advogado) são crime previsto no Art. 344 do Código Penal, o de coação no curso do processo.

    Exige-se, portanto, que a Polícia Federal, a Ordem dos Advogados, Ministério Público  e o próprio Juízo investiguem e procedam criminalmente contra quem fez tais ameaças.

    Não falo no Ministério da Justiça, porque dali só saem gaguejos.

    Mas se as ameaças foram “veladas, cifradas”, uma advogada criminal experiente – presume-se que o seja, dada a fama que a precede e o vulto das causas que patrocina – iria fechar e esvaziar seu escritório às pressas, demitir todos os funcionários, despachar a família para o exterior e anunciar que estava “encerrando a carreira” na advocacia?

    Obvio que não.

    Das duas, uma.

    Ou as ameaças aconteceram de forma não tão velada ou cifrada como se está dizendo e a Dra. Catta Preta teve, de fato, motivos para atitudes tão drásticas para alguém que, agora, tinha alcançado o estrelato jurídico e, consequentemente, a perspectiva de uma ótima remuneração profissional.

    Embora seja direito da Doutora abandonar a profissão, dedicar-se às prendas do lar, se assim o quiser, ou a qualquer outra ou nenhuma atividade, é certo que isso ou não é verdade ou ocorreu por uma ameaça muito forte e verossímil.

    Ou, a segunda hipótese, é que nada ocorreu e  a Doutora simplesmente deu por encerrada – com honorários polpudos, embora, como ela diz, distantes de R$ 10 milhões (estes, a metade do que o repórter Cesar Tralli diz ser o comentário de deputados e de advogados da Lava Jato dizem ter sido o preço cobrado por ela), ainda assim são muito bons para alguém que sequer teve de sustentar a inocência de seus constituintes, mas apenas negociar com o MP as suas confissões e reduções de pena.

    Uma ou outra, o fato é que o gangsterismo judicial e parajudicial da Lava Jato atingiu até o exercício da advocacia.

    Há uma podridão evidente no processo de delações premiadas – que se tornou um negócio – e no jogo de interesses que existe em torno dele.

    A decisão do Supremo que permite que ela silencie na CPI sobre as questões ligadas ao sigilo profissional que mantém com seus agora ex-clientes de nada servirá quando ela for questionada sobre as ameaças que a fizeram abandonar os casos e é certo que ela será duramente inquirida sobre quem fez e como se fizeram as ameaças “veladas, cifradas” que diz ter recebido.

    Ou aponta seus autores e a forma com que se deram as intimidações (como boa advogada, certamente terá gravado telefonemas ou retido correspondências que as revelem) ou, infelizmente, será massacrada como foram as vítimas das delações que ela própria patrocinou.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28598

     

  4. Estado quer construir presídio privado no Rio

    Rio – Com um efetivo carcerário atual em torno de 43.300 presos, mas com capacidade para apenas 27.300 — uma carência de 16 mil vagas —, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) nomeou comissão para estudar a construção de um presídio através de uma Parceria Público Privada (PPP). Na quarta-feira, o secretário da pasta, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, visitou, em companhia do subsecretário-adjunto de Unidades Prisionais, Sauler Sakalen, o presídio de Ribeirão das Neves, em Belo Horizonte (MG), o primeiro do país erguido e mantido através de PPP. 

    “A impressão foi boa. Há limpeza, disciplina e, por ser privatizado, não tem superlotação”, afirmou Erir, que pediu também um estudo sobre o grau de recuperação dos detentos. A intenção de se construir um presídio como o de Ribeirão das Neves já havia sido manifestada em julho de 2013, conforme O DIA publicou na época com exclusividade. Na ocasião, a escassez no Rio era de 7,3 mil vagas. 

    Presídios considerados modelos de gestão público-privada têm organização e estrutura que impressionamFoto:  Fernando Souza / Agência O Dia

    Inaugurado em 2013, a unidade mineira foi construída para 608 detentos e é considerada sucesso pelos empresários que o administram, autoridades, detentos e seus parentes. O presídio é administrado pelo consórcio Gestores Prisionais Associados (GPA), formado por cinco empresas de diferentes ramos. Elas venceram licitação para administrar cinco complexos penitenciários (três em regime fechado) por 27 anos, num custo total de R$ 280 milhões. 

    Além de oficinas de trabalho, oito salas de aula, ambulatórios, padaria e quadra poliesportiva, o que chama a atenção no inédito investimento são celas super reforçadas, inclusive com placas de aço no solo. Cada uma delas tem 12 metros quadrados e abriga só quatro internos. O novo modelo, entretanto, também recebe críticas. Para a Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), “presídio privado representa o fracasso do estado e um sistema ineficaz e seletivo e inaceitável”.

  5. NOTÍCIAS DE UM OUTRO PAÍS, o Brasil.(sem apesar de)

    Vale embarca 27, 5 mi toneladas de minério no ES e registra lucro de R$ 5,14 bilhões

     
    Vale mostra que este é o Brasil de verdade:O lucro líquido apresentado pela Vale de US$ 1,675 bilhão veio 2,5 vezes acima da média das projeções coletadas pelo mercado

    O balanço do segundo trimestre divulgado pela Vale nesta quinta-feira (30), mostrando um lucro de R$ 5,1 bilhões – alta de 61,4% em relação ao observado um ano antes, mostra que este é o Brasil de verdade, capaz de se recuperar, se reerguer com seu enorme potencial, conduzido por mãos competentes, como são as de Murilo Ferreira.

    Este é o Brasil que os algozes do país querem esconder, que incomoda aqueles que apostam no quanto pior, melhor.

    A recuperação da Vale é uma prova concreta do gigantesco potencial que o Brasil tem, queiram ou não queiram os que torcem contra.
    A Vale anunciou na manhã desta quinta-feira (30) que teve lucro líquido  de R$ 5,144 bilhões no segundo trimestre de 2015,  o que representa um avanço de 61,4% na comparação anual. Só no Espírito Santo, pelo Porto de Tubarão,  a Vale embarcou 27,5 milhões de toneladas de minério de ferro, entre abril e junho de 2015, 13% acima do trimestre anterior. 

    No semestre, o volume embarcado foi de 51,9 milhões de toneladas. Já a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) movimentou 37,3 milhões de toneladas no segundo trimestre.

    Nos primeiros seis meses do ano, o transporte de minério de ferro e carga geral (aço, grãos, carvão, fertilizantes, entre outros) chegou a 71,5 milhões de toneladas, 3% a mais do que os 69,5 milhões registrados nos seis primeiros meses do ano passado. 

    Minério de ferro 

    A Vale atingiu 85,3 milhões de toneladas (Mt) de produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2015 – excluindo o minério de ferro adquirido de terceiros e a produção atribuível à Samarco -, representando a segunda maior produção trimestral da história da companhia e a maior produção para um segundo trimestre. A produção de minério no primeiro semestre de 2015 alcançou um novo recorde de 159,8 Mt, ficando 9,3 Mt acima do registrado em igual período do ano anterior. 

    A produção total de pelotas da Vale atingiu 12,2 Mt no segundo trimestre deste ano – já excluindo a produção atribuível à Samarco, de 3,6 Mt -, um recorde histórico. A produção das plantas operacionais de Tubarão alcançou 7,2 Mt no segundo trimestre deste ano, em linha com o primeiro trimestre de 2015. No primeiro semestre a produção das usinas localizadas no Estado foi de 14,3 Mt de pelotas. 

    Para suportar as operações locais, a Vale desembolsou (entre custeio e investimento) US$ 324,3 milhões no Espírito Santo no segundo trimestre do ano. Os recursos foram destinados para áreas diversas como minério de ferro, pelotas e logística. Investimentos socioambientais somaram US$ 8,7 milhões no período. Os desembolsos na primeira metade do ano somaram US$ 681 milhões.                Estadão Conteúdo………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 

     

     

    Toyota abre até 500 vagas para as fábricas de Porto Feliz e Sorocaba

     
    A Toyota anunciou o processo de contratação de até 500 trabalhadores para as fábricas de Porto Feliz e Sorocaba, ambas no interior paulista.  “É com muito orgulho que a Toyota, respaldada pela sua visão de negócios com foco na sustentabilidade das operações, demonstra o compromisso com o Brasil, ao criar novas oportunidades de trabalho. Compromisso este que é complementado pelos recentes investimentos já realizados para desenvolvimento da produção local e aprimoramento da qualidade dos veículos da marca”, afirmou em nota o CEO para América Latina e Caribe e Chairman da Toyota do Brasil, Steve St. Angelo.  A maioria das vagas será destinada à planta de Sorocaba, para onde devem ser contratados até 320 novos funcionários. O restante irá para a fábrica de motores de Porto Feliz, cuja inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2016. As áreas de atuação das vagas não foram especificadas. A montadora explicou que o aumento do efetivo em Sorocaba foi motivado pelo incremento de 50% da capacidade produtiva da planta, que passará das atuais 74 mil para 108 mil unidades por ano a partir de 2016 – produção extra que deverá ser destinada, em sua maior parte, para o mercado interno. O aumento foi anunciado em janeiro deste ano pela empresa e vai envolver investimentos de cerca de R$ 100 milhões para ampliação das instalações da fábrica. Na unidade, a Toyota produz o Etios nas versões hatch e sedã.Estadão Conteúdo……………………………………………………………………………………………………………………………………………….

     

     

    Mercado de TI gera 1,3 milhão de empregos no Brasil de janeiro a junho deste ano

     

    Segundo a consultoria Catho, de janeiro a junho deste ano, o número de vagas no setor de Tecnologia da Informação (TI) aumentou 44,2%. Só em junho, foram abertas 10.105 vagas, 3.640 a mais do que junho do ano passado. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostram que o mercado nacional emprega, atualmente, 1,3 milhão de profissionais de TI e, até 2016, esse número deve aumentar em 30%. A pesquisa revela também que o Paraná possui 9% das instituições de ensino que oferecem cursos da área. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais (11%) e São Paulo (27%). Do total de vagas disponíveis para esses profissionais, 32% estão na cidade de São Paulo, que concentra o maior número de oportunidades. No Rio de Janeiro estão 9,77% das vagas e, na seqüência, estão Porto Alegre (6,23%), Curitiba (4,78%) e Belo Horizonte (3,66%). Os cargos que apresentam a maior demanda são: analista de sistemas, de programação, de suporte técnico, de processos, técnico de telecomunicações, analista de rede, gerente de projetos, administrador de redes, webmaster e técnico de hardware. Estudo: 78% dos executivos acreditam que digitalizar negócios aumenta receitas Um estudo global encomendado pela Dell e realizado pelo IDG Research Service, identificou que a Transformação Digital está hoje cada vez mais na pauta das empresas. De acordo com o levantamento, realizado com decisores de diversas áreas de negócio das organizações, 78% dos entrevistados confirmaram que acreditam na Digitalização como uma forma de impulsionar receitas. Quando considerados apenas os gestores de TI, esse mesmo percentual cai para 58%. O estudo mostra que, por outro lado, 70% dos entrevistados admitem que suas empresas ainda não estão totalmente preparadas para a Transformação Digital e precisam fazer alterações nas atuais estruturas para tirar proveito dessa tendência.Mercantil Negócios 

     

  6. Farsa da Dra. Delação não durou. Empresa em Miami?

    Tijolaço

    Farsa da Dra. Delação não durou. Empresa em Miami? CPI será um massacre, como se previu

     

    31 de julho de 2015 | 08:35 Autor: Fernando Brito  

    miami

    Não tem, até agora, nada de ilegal.

    Mas tem de farsesco.

    A Doutora Beatriz Catta Preta, que apareceu ontem no Jornal Nacional dizendo que estava adotando uma atitude de autodefesa ao abandonar os “delatores premiados” da Operação Lava Jato e que resumiu suas atividades em Miami às “férias escolares” dos seus filhos não mencionou que tem, desde o dia 14 de outubro do ano passado, uma empresa aberta na Flórida, a Catta Preta Consulting LLC (sociedade limitada, em inglês), em parceria com o marido Carlos Eduardo de Oliveira Catta Preta Junior.

    O documento, firmado por ela própria, está aqui, no site de registros públicos empresariais daquele Estado norte-americano, acessível a qualquer um.

    Obvio que isso enfraquece a posição da advogada, embora não desqualifique, se ela der maiores informações, o fato de que ela, de fato, tenha sofrido ameaças do grupo ligado ao Deputado Eduardo Cunha.

    Pois está claro que a Doutora delação só contou uma parte da história.

    Mas há mais mistérios neste embrulho.

    Um deles é a origem da informação – verdadeira – da empresa cattapretana na Flórida.

    Divulgados hoje cedo pelo jornalista Cláudio Humberto,os documentos que provam a abertura da empresa foram colocados na rede há quatro dias, no site Slideshare, por um certo Ary Kara, pseudônimo de Ari Cristiano Nogueira, um personagem conhecido na internet, tanto que aparece em reportagem de 2013 da Carta Capital como investigado por ser funcionário fantasma do deputado Valdir Rossoni, ex-presidente da seção paranaense do PSDB.

    Não é demais admitir que esta informação já estivesse de posse do grupo de Eduardo Cunha ao fazer a convocação da advogada para depor, explicando o volume e a origem dos pagamentos que recebeu.

    A fonte da informação, portanto, está próxima do mundo obscuro de Curitiba e do jogo de poder que visivelmente escorre da Lava Jato.

    Repito que ainda não surgiu nada de ilegal na atividade da “Dra. Delação” mas ela não poderá, como se disse aqui, ocultar mais seus negócios. Se tiver como, pode até alegar que fez como Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Supremo que, no cargo, abriu uma empresa na Flórida para comprar um apartamento no paraíso dos novos ricos brasileiros.

    Não parece ser o caso, porém.

    O que se escreveu ontem à noite está valendo, mais que nunca: Beatriz Catta Preta será “será massacrada como foram as vítimas das delações que ela própria patrocinou”.

    Eduardo Cunha sorri de orelha a orelha, neste instante.

    Mas é possível que a Doutora Delação tenha mais chumbo nos alforges para disparar.

    O clima de gansterismo,  que nojo, chegou ao próprio exercício dos mandados, do jornalismo e da advocacia.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28602

  7. Cardozo, o genial, “não descarta” motivação política

     na bomba contra o Instituto Lula. Será?

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28608

     

    chavez

    Um grupo de mentecaptos atirou ontem uma bomba diante da entrada do Instituto Lula.

    O significado é obvio para qualquer um.

    Menos, claro, para o inacreditável Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

    Parece que ele quer roubar o lugar do personagem Eremildo nas colunas do Elio Gaspari.

    Afirmou à Folha que “não pode ser descartada”a possibilidade de o ato ter tido motivações políticas, como afirma o Instituto Lula…

    É mesmo, Dr. Cardozo? Não diga…

    Eu aqui pensando, ó pá, que eram torcedores do Vasco revoltados com a goleada do Corinthians anteontem!

    Ou que o investigador de polícia Danilo Gentili possa ter razão dizendo que Lula “mandou forjar o atentado”.

    Mas, agora, graças ao tirocínio extraordinário do Dr. Cardozo sabemos que “não pode ser descartada” a motivação política – oh! – e mais ainda, que “é uma situação que merece uma investigação e, quando se pegar o autor, é necessário punir”

    Uau!

    “Necessário punir”! Que pena, que sacrifício, que desagradável ter de punir gente que atira bombas!

    Não sei como gente primária como eu fica achando que jogar bombas é uma coisa séria, inaceitável e que, agora, um Ministro da Justiça digno deste nome deveria estar mobilizando as instituições policiais para reprimir, no nascedouro, a transformação do ódio político em terrorismo!

  8. Sobre a atuação criminosa da

    Sobre a atuação criminosa da Revista Veja, promotores e procuradores federais se calam sempre. São leitores assíduos desta publicação de esgoto. E são leitores assíduos da Folha, do Estadão e do O Globo, bem como da Isto É e da Época. Sujeitos pagos por nós para esculhambar o Brasil com toda a prepotência da Casa Grande!

    Foi anunciada hoje a demissão do diretor de redação da Rolling Stone americana, Will Dana.

    O motivo foi o erro monumental da revista ao dar uma matéria sobre um pretenso estupro grupal sofrido por uma aluna da Universidade de Virgínia.

    A reportagem teve uma repercussão instantânea e extraordinária.

    A universidade e seus dirigentes foram imediatamente vítimas de manifestações furiosas porque, segundo o relato, foram omissos ao lidar com o caso.

    O problema é que logo os fatos mostraram que o artigo da RS tinha enormes buracos. Tinha se baseado, essencialmente, numa fonte – a alegada vítima.

    O episódio gerou um enorme debate nos meios jornalísticos americanos. A revista reconheceu publicamente seu fracasso, e retirou o texto do site.

    Em seu lugar, colocou uma quilométrica análise produzida pela consagrada escola de jornalismo Columbia, a pedido da própria RS.

    Na análise, foram esmiuçados todos os erros cometidos pela revista.

    A queda do diretor de redação ocorre no momento em que várias ações na Justiça correm contra a revista por causa dessa reportagem.

    Numa delas, a reitora da universidade reivindica 7,5 milhões de dólares de indenização por danos à imagem e reputação da escola e dela mesma.

    As cifras nos Estados Unidos são altas para obrigar a mídia a tomar cuidado  antes de publicar denúncias.

    É uma história exemplar a da RS para nós, brasileiros.

    Compare com o que ocorre no Brasil, e particularmente com a Veja.

    Numa única edição, a revista cometeu dois crimes jornalísticos, um deles infinitamente pior do que o da RS. Foi o que anunciou uma delação premiada que simplesmente não existia.

    Sequer os advogados do personagem foram ouvidos pela Veja, como se viu antes mesmo de a revista chegar às bancas. Um deles disse que largaria a defesa caso seu cliente recorresse à delação.

    Isso quer dizer: não houve o menor esforço para verificar a qualidade da informação que alguma fonte maligna passou para a Veja.

    O segundo crime foi contra Romário, a quem atribuíram uma conta secreta milionária na Suíça que era falsa.

    Romário teve que ir à Suíça para checar a veracidade da informação, e constatou que era tudo fajuto. Mais uma vez, ninguém checou.

    Esse tipo de procedimento tem nome: crime.

    A Rolling Stone vive um pesadelo. E a Veja está na maior tranquilidade.

    Ou eles estão errados nos Estados Unidos ao exigir seriedade e precisão da imprensa ou nós é que estamos.

    Faça a escolha.

    A Veja estaria morta, há muito tempo, com este tipo de comportamento. Melhor: não teria a menor condição de se estabelecer no mercado americano.

    O editor da RS perdeu o cargo. Fatalmente a revista pagará milhões de dólares em indenização.

    No Brasil, o diretor de redação da Veja permanece firmíssimo em sua posição. Não há perspectiva de punição pela Justiça, tradicionalmente dominada pelas grandes corporações de mídia.

    Para a sociedade, é um horror.

    Como disse Mark Twain, há muitas leis para proteger a liberdade de expressão. Mas, no Brasil de 2015, não há uma única lei que proteja as pessoas da imprensa.

     

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