A partida de Batalha Naval entre Joe Biden e pelo menos 1.756 crianças palestinas mortas

EUA mandam 2 porta-aviões, dois cruzadores, seis destroieres, dois submarinos nucleares de ataque e dois navios para extermínio de palestinos

no Come Ananás

A partida de Batalha Naval entre Joe Biden e pelo menos 1.756 crianças palestinas mortas

por Hugo Souza

A política das potências imperialistas, que é a guerra, tem no entanto um nome muito lustroso, “geopolítica”. O coletivo de potências imperialistas é um termo quase cirandeiro, “comunidade internacional”. As potências imperialistas ocidentais molham adocicadamente a boca ao cumprimentarem-se, cúmplices, entre si: “parceiros”.

Nesta linha, a maior besta-fera imperialista do planeta tem sempre, não obstante, motivos muito decentes e sensatos e universais, como as armas de destruição em massa de Saddam ou, como agora, “dissuadir o Irã”.

Agora mesmo, a título de “dissuadir o Irã de se envolver no conflito de Israel com o Hamas”, os EUA fazem cruzar meio mundo, rumo ao mar Mediterrâneo, dois porta-aviões, dois cruzadores, seis destroieres, dois submarinos nucleares de ataque e dois navios de apoio.

Trata-se de Joe Biden jogando Batalha Naval com pelo menos 1.756 crianças mortas, que é o número mais atualizado, mas contando, de crianças palestinas assassinadas em duas semanas na Faixa de Gaza pelo Estado Terrorista de Israel.

Fonte: Al Jazeera.

Apesar dos seus termos e designações muito distintos, trata-se da “comunidade internacional”, com a besta-fera à frente, dando costas quentes para o extermínio, genocídio, limpeza étnica de palestinos na costa do Mediterrâneo.

Extermínio, genocídio, limpeza étnica: escolha a palavra ou expressão, a despeito das minúcias do direito internacional que, aliás, também ele, é o direito das potências ocidentais.

Nesta semana, um jornalista israelense publicou um artigo no Haaretz criticando a falta de empatia de Benjamin “Bibi” Netanyahu e rasgando elogios a Joe Biden, classificado como “antítese do líder de Israel”. No artigo, o puxa-saco se refere não ao Bibi de Tel Aviv, mas ao de Scranton, Pensilvânia, como “o maior líder sionista do mundo”.

Hugo Santos é jornalista

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected]. O artigo será publicado se atender aos critérios do Jornal GGN.

Hugo Souza

1 Comentário

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  1. Imagina se em vez de mandar armas e munições para eliminar os Palestinos, os EUA mandassem o valor equivalente a essas armas e munições para ajudar os Palestinos?

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