“Time que não joga não tem torcida”, diz Cunha sobre PMDB disputar Presidência

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Líderes do PMDB e o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, confirmaram nesta quarta-feira (15) que o partido pretende ter candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018. Nas duas últimas eleições, o partido fez aliança com o PT e elegeu o vice-presidente. “Estamos abertos para todas as alianças, todos os partidos, apenas o que está sendo estabelecido é que PMDB quer ser cabeça de chapa em 2018”, disse Temer a jornalistas.

Na avaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o partido precisa se posicionar no processo político para recuperar o protagonismo e deve disputar eleições para ter quem defenda suas ideias. “Time que não joga não tem torcida”, disse Cunha. Ele também falou sobre a aliança com o PT. “Estamos neste momento político delicado, em que muitos debates são feitos, que o PMDB faz parte de uma aliança, mas o PMDB sabe que em 2018 ele quer buscar o seu caminho, que não é com essa aliança.”

Há algumas semanas, o PMDB do Rio de Janeiro deu sinais de que pretende lançar o prefeito Eduardo Paes à Presidência. A estratégia, na verdade, é forçar, dessa maneira, a ruptura mais rápida com o PT. O nome de Paes teria sido avalizado por Eduardo Cunha, que nega pretensões presidenciais.

Além de reforçar a ideia de candidatura própria, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a aliança que o partido mantém atualmente com o PT é circunstancial. “O PMDB tem com o PT uma aliança estratégica circunstancial porque ela deveria acontecer em torno de apenas um programa. O PMDB desde logo está deixando absolutamente claro que vai ter um projeto de poder, que vai ter um candidato competitivo à Presidência da República”, disse Renan.

Os líderes partidários do PMDB participaram do lançamento da plataforma digital da Fundação Ulysses Guimarães e aproveitaram o evento para falar sobre a disputa eleitoral. A ideia de fortalecer o partido nas redes sociais é, segundo eles, o primeiro passo para melhorar a interação com a sociedade e preparar o PMDB para as eleições de 2016 e 2018. 

Com informações da Agência Brasil

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Vai perder, pmdb não passa de um coadjuvante.

    Como sempre este partido é coadjuvante.

    PMDB é o Fred do Carequinha, o Dedé do Didi, o  Robin do Batman…

  2. Partidos vivem de eleições,

    Partidos vivem de eleições, assim como políticos. As pessoas e o país precisam de algumas coisinhas aqui e ali além de eleições, como estradas, luz elétrica, justiça, cidadania. Esse sujeito não colabora nenhum centimetro na direção do interesse do país e de seus cidadãos,  é o lider do congresso brasileiro e neste momento a pessoa mais importante do país. Onde erramos?

  3. Mas, no entato, se não

    Mas, no entato, se não ganharmos a eleição presidencial seremos governo, não importa que governo ganhe. É este o lema do partido.

    Agora, falando seriamente, será muito bom que o partido realmente tenha candidato prórios aos cargos majoritários em todos os níveis, pois acho que ele só tem a bancada que tem graças a essa tática parasitária, de grudar no partido mais forte nacionalemnte e tambem nos estados. A partir do memento que o PMDB resolver se afirmar como partido politico de verdade, abandonando o balcão, a tendencia é uma melhoria da qualidade de seus quadro em detrimento do seu encolhimento.

     

     

     

     

     

     

     

  4. Um fanfarão!…

    Mudando o personagem, como disse Orestes Quércia sobre o contrôle do PMDB quando disputava com Pedro Simon a indicação do Partido para concorrer ao cargo de presidente da República: ” Esse Eduardo Cunha não é de nada!”….

     

  5. Quando…

    …as alianças do PMDB não foram circunstanciais, movidas ao sabor fisiológico dos interesses e conveniências? Cunha e Renan já demonstram com empenho não haver aliança de qualquer natureza. Por hora, o único projeto da maioria peemedebista  à “Presidência” é o de solapar a governabilidade.

  6. Eduardo Cunha: “(…) mas o

    Eduardo Cunha: “(…) mas o PMDB sabe que em 2018 ele quer buscar o seu caminho”.

    Traduzindo: O PMDB sabe que EU quero buscar outro caminho.

  7. O PMDB JÁ NÃO É O MESMO…

    O PMDB já não é o mesmo… É um partido com políticos que mais achacadores e traíras do que políticos de verdade. Aquele PMDB de ou outrora não existe mais. OS PEEMEDEBISTAS de hoje principalmente os da banda de CUNHA não trabalham pelo POVO e pelo BRASIL, mas para garantir o seu poder no senado e na câmara. Eles não chegarão ao poder sabendo que por trás tem CUNHA e RENAN achadores. Nem o PSDB  tão pouco chegará tendo AÉCIO, SERRA, ALOYSIO E OUTROS… Não sei se o PT estará de novo no poder, mas dentre esses piores partidos, fico com o pessoal da esquerda, temos o PCdoB com bons políticos, o PSOL e outros partidos de esquerda também tem bons políticos, de todos os partidos de esquerda se unir pra valer, se quiserem trabalhar junto como uma equipe poderá formar uma coligação forte.

  8. PMDB é um partido mercenário

    PMDB, desde que me conheço por gente é um partido mercenário. Visto que há um clima, criado pela oposição, condenando o PT, em que uma elite, manipuladora, com capital financeiro suficiente para corromper até juízes em toda a federação, resolveram pular fora. O PMDB nunca esteve a favor do trabalhador, nem do pobre, mas sim de ser o partido articulador e que de alguma forma esteja sempre no poder. Como em tudo é necessário estratégia, o PT precisou do PMDB para fazer algumas coisas acontecerem, o problema, é que a ala de esquerda extrema, náo aceitou alguns pontos em que o PT precisou ceder. A verdade, é que não dá para fazer uma política progressista 100%, a democracia no Brasil, não é algo assim, tão simples.

    Vejo que talvez seja um problema governar sem o PMDB, porque é uma bancada forte, mas quem o PMDB vai colocar para ser candidato a presidente? Não ganha, não tem ninguém de nome para isso

    Se em 2018, o comedor de farinha, sem dedo, for candidato a eleição, ganha de lavada, porque a população humilde, ainda não perdeu a identificação com ele.

    O PT entra nas favelas… quais outros partidos tem essa capacidade… desconheço…

    Seria bom que fosse desmascarado o Paulinho da Força Sindical… esse sindicato que só atrapalha os trabalhadores…

    Abraços,

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