Bolsonaro prepara governo de generais que apoiaram a ditadura, diz Jânio de Freitas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

 
Jornal GGN – Jânio de Freitas publicou na Folha deste domingo (14) um artigo avaliando que Jair Bolsonaro está preparando um governo de generais da reserva que foram formados para o autoritarismo e, inclusive, apoiaram a ditadura militar que durou 20 anos, após o golpe de 1964. Ele anotou ainda que Bolsonaro, ao contrário de Fernando Haddad e dos outros governos do PT, não tem compromisso com a democracia.
 
“O ‘compromisso com a democracia’ [de Bolsonaro] tem, no entanto, uma causa mais expansiva de invalidade. No laboratório do candidato, o que está em elaboração pode-se chamar de nada menos do que um governo dos generais.”
 
“Os generais hoje na reserva são os capitães, majores, coronéis do suporte à ditadura. Foram formados no autoritarismo e para o autoritarismo”, lembrou Janio. Eles estarão “em presença numérica, sim, como já informado por Bolsonaro”: “o governo vai ter militares em muitos postos”, “vão ser só 15 ministérios, uns cinco vão ter ministros militares”. “Mas, além do número, há a índole que conduz esses militares”, observou.
 
Para Janio, “ser parlamentar não é sinônimo de democrata. Bolsonaro é parlamentar há quase três décadas, mas não é democrata. Já disse e fez muito mais do que o necessário para demonstrá-lo.”
 
Leia o artigo completo aqui.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. E o que o Jânio ainda faz no panfleto?

    E a F@lha já está preparada para dizer, novamente, que é uma ditabranda. 

    Se está dizendo que o fascista não é de extrema-direita, é porque já voltou aos braços, e bolsos, da ditabranda.

    O Sr. Safatle Jekyll-Hyde ainda escreve no panfleto golpista de direita mas organiza um princípio de resistência na USP – ou seja, a bipolaridade política, a filosofia de coalizão – que só é aceita porque é antipetista – tenta o impossível, engrossar fileiras de lados opostos e que são inconciliáveis. E não adianta dizer que estão usando o espaço do campo adversário para fazer “oposição” civilizada aos donos do jornal, exercitar a pluralidade “democrática”, e esse monte de truque  grandiloquente que não engana ninguém. 

    A F@lha com seu autoritarismo de coalizão acha que tem moral para chamar Maduro de ditador se ainda não se decidiu se o fascista é de extrema-direita? 

    Não consigo ter confiança em pessoas que ainda escrevem neste panfleto, por mais que tentem limpar sua imagem agindo e falando o oposto do que o jornal prega, defende e representa. Chega de duplipensar e dupliagir. 

    “Duplipensamento significa a capacidade de abrigar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e acreditar em ambas. O intelectual do Partido sabe em que direção suas memórias precisam ser alteradas; em consequência, sabe que está manipulando a realidade; mas, graças ao exercício do duplipensamento, ele também se convence de que a realidade não está sendo violada. O processo precisa ser consciente, do contrário não seria conduzido com a adequada precisão, mas também precisa ser inconsciente, do contrário traria consigo um sentimento de falsidade e, portanto, de culpa. O duplipensamento situa-se no âmago do Socing, visto que o ato essencial do Partido consiste em usar o engodo consciente sem perder a firmeza de propósito que corresponde à total honestidade. Dizer mentiras deliberadas e ao mesmo tempo acreditar genuinamente nelas; esquecer qualquer fato que tiver se tornado inconveniente e depois, quando ele se tornar de novo necessário, retirá-lo do esquecimento somente pelo período exigido pelas circunstâncias; negar a existência da realidade objetiva e ao mesmo tempo tomar conhecimento da realidade que negamos — tudo isso é indispensavelmente necessário. “Mesmo ao usar a palavra duplipensamento é necessário praticar o duplipensamento. Porque ao utilizar a palavra admitimos que estamos manipulando a realidade; com um novo ato de duplipensamento, apagamos esse conhecimento; e assim por diante indefinidamente, com a mentira sempre um passo adiante da verdade. Em última instância, foi graças ao duplipensamento que o Partido foi capaz — e, até onde sabemos, continuará sendo por milhares de anos — de deter o curso da história.” (http://www.blogdacompanhia.com.br/conteudos/visualizar/Para-entender-os-fatos-alternativos-e-o-duplipensar

    Se trocarmos “Pa​rtido” por Mídia, F@lha de SP, Globélica, STF, Judiciário e MP, igrejas pentecostais, teremos mais que uma profecia,  uma maldição que pretende reduzir o país a ruínas sob pretexto de reconstruí-lo, enquanto pelas portas dos fundos os saqueadores de sempre esgotam nossas riquezas, fontes de subsistência e vergonha na cara. Como andar de cabeça erguida sem o cinismo envernizado da F@lha e seus colaboradores? O povo está cansado, e o olhar cabisbaixo é um desejo inconsciente de retornar ao ventre da Terra para se livrar da humana desumanidade. 

    Parabéns aos ​sócios do empreendimento – e aqueles que trabalham na F@lha por motivos outros que não a necessidade profissional-econômica devem pensar se não está tarde para brincar com a cara da/o cidadã/o brasileira/o.

     

    Sampa/SP, 14/10/2018 – 17:40 (alterado às 17:49). 

    1. Respondendo a questão do

      Respondendo a questão do título do seu comentário Cristiane, O Jãnio, consciente ou não, acaba dando leigitimidade aos descalabros persecutório e antijoenalístico deste panfleto de extrema direita.O Jânio é o tipo de jornalista que dá repercução, mas não dá audiência. Quer dizer, na hora do vamo ver, a linha de frente é formada pelos puxa sacos do patrão e o Jânio dica escondido no meio do jornal.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador