SAMPA BLUES
25/01/12
Que terra é essa,
que desconheço
desde o dia em que aqui nasci?
Que terra é essa,
única,
onde me sinto em casa
por não ter mais aonde ir?
Que terra é essa,
que me acolhe em seu seio
aos bofetões e nomes feios?
Que terra é essa,
que é minha e que sou dela
por direito de nascença
e que nos tratamos, ambos,
com tão grande indiferença?
Que terra é essa?
Que amor insano,
que me faz desejar a fuga,
que me faz ansiar a volta,
que me agrada, que me revolta,
que me faz pedir desculpas,
aos que ofendes e insultas
e doido de amor perdoar
os teus meus erros e enganos.
Que peito é esse,
paulistano?
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