IPCA-15 supera expectativas e sobe 0,76% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Oito dos nove grupos que compõem índice ganharam força, com destaque para Educação; variação em 12 meses chega a 5,63%

Agência Brasil

A prévia da inflação oficial encerrou o mês de fevereiro em alta de 0,76%, ante os 0,55% apurados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em janeiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,63%, abaixo dos 5,87% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,99%.

Oito dos nove grupos que compõem o índice ganharam força no período, com destaque para o grupo Educação, que não só registrou a maior variação do mês (6,41%) como foi responsável pelo maior impacto (0,36 ponto percentual).

Neste grupo, a maior contribuição ficou com os cursos regulares (7,64%), devido aos reajustes habitualmente no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino médio (10,29%), do ensino fundamental (10,04%), da pré-escola (9,58%) e da creche (7,28%). Ensino superior (5,33%), curso técnico (4,50%) e pós-graduação (3,47%) também registraram altas.

Já o grupo Habitação (0,63%) acelerou em relação a janeiro (0,17%), influenciado pelas altas em aluguel residencial (0,89%) e condomínio (0,62%). A taxa de água e esgoto (1,32%) também registrou alta em fevereiro, assim como o subitem gás encanado (1,50%). A energia elétrica subiu 0,35%, após queda de 0,16% no mês anterior.

Segundo o IBGE, o grupo Alimentação e bebidas perdeu força e desacelerou em fevereiro, ficando em 0,39% ante uma variação de 0,55% em janeiro. A alimentação fora do domicílio (0,40%) ficou com resultado próximo ao do mês anterior (0,39%). O lanche teve alta de 0,78% e, a refeição, de 0,16%.

Os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 0,38%, por conta dos aumentos em itens como cenoura (24,25%), hortaliças e verduras (8,71%), leite longa vida (3,63%), arroz (2,75%) e frutas (2,33%).

No lado das quedas, destaca-se a redução nos preços da cebola (-19,11%), do tomate (-4,56%), do frango em pedaços (-1,98%) e das carnes (-0,87%).

Em Transportes, houve uma desaceleração de janeiro (0,17%) para fevereiro (0,08%) devido à queda de 9,45% nos preços das passagens aéreas.

Todos os combustíveis (-0,28%) registraram queda de preço em fevereiro: etanol (-1,65%), gás veicular (-1,59%), óleo diesel (-0,59%) e gasolina (-0,04%). Por outro lado, o subitem emplacamento e licença subiu 1,62%, por incorporar a fração mensal referente ao IPVA de 2023, enquanto a alta da tarifa nos ônibus urbanos foi de 0,99%.

O grupo Comunicação (0,78%) teve seu resultado influenciado pelas altas de tv por assinatura (2,50%), combo de telefonia, internet e tv por assinatura (1,35%) e acesso à internet (0,66%).

Em relação aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi registrada em Salvador (1,19%), e o menor resultado  ocorreu em Goiânia (0,41%).

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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