Deputados lançam frente para implantar escolas cívico-militares em SP

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mesmo após fim do programa em âmbito federal, deputado Tenente Coimbra (PL) lança iniciativa em evento com dezenas de autoridades

Foto: Rodrigo Costa – Flickr Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

O deputado Tenente Coimbra (PL) propôs nesta quarta-feira (24/10) o lançamento de uma frente parlamentar para a implantação de escolas cívico-militares no Estado de São Paulo.

A medida vai de encontro com recentes declarações do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e também rebate decisão do Ministério da Educação que oficialmente encerrou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).

“Conversamos com o governador Tarcísio de Freitas e ele, prontamente, colocou à disposição a Secretaria da Educação para a construção de um programa próprio. Estamos discutindo o modelo que mais vai se alinhar às nossas características”, acrescentou o deputado Tenente Coimbra, na abertura do evento que contou com a presença de dezenas de autoridades.

Segundo o parlamentar, o objetivo da atuação da frente de deputados é ajudar a aumentar o número de escolas cívico-militares ativas no Estado, além de manter as unidades já abertas. Projeções do Tenente Coimbra contabilizam cerca de 50 escolas implantadas em São Paulo ao final de 2026.

Na ocasião, o deputado Lucas Bove (PL) citou o recente ataque a tiros ocorrido em uma escola estadual na cidade de São Paulo para defender o modelo, alegando que a escola cívico-militar “promove a segurança, a disciplina, além do benefício primário que é a qualidade do ensino”.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Será que mais uma vez a tabelinha extrema direita e militares irão desfilar de mãos dadas, pelos corredores políticos do Brasil, como se não tivessem mais nada para fazer e reconstruir dentro de si próprios e das suas casas? Já esqueceram o estrago que os habitantes das suas casas ajudaram a provocar ao país, a democracia, ao estado de direito, a ordem e a lei? Será que estão querendo sangrar ainda mais as finanças nacionais com a criação de um projeto escolas doutrinárias, que tem indícios de ser possíveis ninhos de serpentes? O que planejam para o futuro? Qual a verdadeira intenção desta já anteriormente descartada e reprovada tentativa? Processos, julgamentos e condenações mal começaram a sentenciar os terroristas e baderneiros alinhados a extrema direita e já estão querendo exumar idéias revanchista, inadequadas, perigosas e sem noção. Estão doidos, malucos ou o quê? Com as suas casas em escombros, por conta da grande besteira que se envolveram e conscientemente incentivaram, a resposta mais inteligente que conseguem criar parece ser a de não se redimirem e obedecerem aos seus comandos suicidas e reincidentes. Deixam a entender que preferem reconstruir possíveis ninhos de serpentes, do que fazerem a mea culpa e a reforma íntima no de interior, para que pelo menos tentem se tornarem melhor do que pensam que são, e buscar alcançar um melhor futuro e um significado positivo, para suas existências.

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