A eleição para o Senado neste domingo (2/10) terminou com uma contundente vitória do bolsonarismo, que elegeu seus representantes em ao menos 12 estados – considerando apenas figuras abertamente alinhadas com o presidente Jair Bolsonaro.
Esse cenário gerou certa preocupação entre alguns ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira, segundo matéria do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles.
Isso porque, com esse crescimento da bancada fiel a Jair Bolsonaro, no caso de o presidente conseguir sua reeleição em 30 de outubro, seu segundo mandato será muito mais ameaçador para os ministros que o próprio mandatário e seus aliados consideram como adversários políticos. Isso porque, com a nova formação do Senado a partir de 2023, o bolsonarismo teria sim força política para impulsionar um processo de impeachment e derrubar ministros da corte.
A lista de ministros do STF odiados pelo bolsonarismo é liderada por Alexandre de Moraes, também presidente em exercício do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas também conta com nomes como Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes.
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Entre os bolsonaristas mais fieis eleitos neste domingo estão Damares Alves (REPU-DF), Tereza Cristina (PP-MS), Rogério Marinho (PL-RN), Romário (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES) e Marcos Pontes (PL-SP). Também foi eleito o atual vice-presidente Hamilton Mourão (REPU-RS) e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (União-PR), que vem dando sinais de reaproximação com o mandatário.
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