O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), garantiu que a proposta sobre o novo arcabouço fiscal será aprovada ainda em agosto, mas que não existe consenso sobre as alterações realizadas no Senado Federal.
“Não posso colocar [para votar] uma pauta sobre a qual o relator não conversou com os líderes”, disse Lira, segundo a Agência Câmara de Notícias. “Vamos, nos próximos dias, discutir para ver se manteremos ou não [as mudanças do Senado]”, ressaltou.
O deputado negou que o adiamento da votação esteja ligado com uma possível reforma ministerial, cogitada como forma do governo aumentar sua base de apoio na Câmara.
Segundo Lira, o relator das emendas, deputado Claudio Cajado (PP-BA), vai apresentar seu parecer aos líderes nos próximos dias, mas assinalou que a Câmara não pactuou com o Senado nenhuma alteração no texto, portanto, os deputados não têm compromisso de manter o texto dos senadores.
O texto que os deputados aprovaram em maio colocava algumas despesas de fora do limite de gastos, como a política de valorização do salário-mínimo e créditos extraordinários para despesas imprevisíveis.
O Senado acrescentou novas exceções, como a complementação de recursos para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal.
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