“Nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições”, diz Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Lula diz que falta "um tiquinho" para liquidar a eleição no primeiro turno e pede maior presença da campanha nas ruas

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Lula (PT) afirmou na manhã desta terça-feira (6) que a campanha à presidência e a militância petista não devem ter “vergonha” de afirmar que querem liquidar a fatura das eleições 2022 no primeiro turno, em 2 de outubro.

Veja também: A trajetória de Lula nas eleições – Nesta webstories do Jornal GGN, as vitórias e derrotas de Lula em todas as eleições que ele disputou

Segundo Lula, é a primeira vez em toda sua trajetória nas eleições que ele está tão próximo de vencer no primeiro turno.

“Faltam 26 dias e eu quero dizer que de todas as eleições que participei, nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições. E não temos que ter vergonha de dizer isso. Se o cara que tem 1% quer ir para o segundo turno, por que não queremos ganhar no 1º turno, se falta apenas um tiquinho, um tiquinho”, disse Lula.

Pesquisa Ipec divulgada na noite anterior mostra que as investidas de Jair Bolsonaro (PL) para conquistar o eleitorado de baixa renda e crescer nas pesquisas não surtiram efeito. Mesmo com o pagamento do Auxílio Brasil turbinado, redução no preço dos combustíveis e outras benesses aprovadas por ocasião das eleições, Bolsonaro oscilou 1 ponto para baixo e está hoje com 31% de intenções de voto, ante 44% de Lula. Em votos válidos, o petista tem 50%.

O leve crescimento de candidatos da terceira via, como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) são determinantes para empurrar a eleição para o segundo turno.

Lula, então, cobrou que a campanha nas ruas seja intensificada. “O que precisamos é aumentar nossa capacidade de trabalho. Quantos votos eu consegui, com quantos adversários eu conversei e quantos eu convenci. Nós ainda não demos visibilidade à campanha na rua. A campanha deve ser vitoriosa, mas precisa ter a marca da participação social”, justificou.

As declarações de Lula ocorreram nesta manhã em São Paulo, durante reunião do conselho político da campanha, na presença do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, entre outras lideranças.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. O Bolsonaro tem dois “eleitores” secretos: o Ciro e o Barroso. Este adora tomar decisões inoportunas que colaboram com o bolsonarismo.
    Já o Ciro, que parecia inteligente, resolveu usar o fígado como cérebro…
    Se as pesquisas estiverem corretas, 79% já decidiram seu voto, portanto sobram 21%. Mesmo desconsiderando que os dele estão nesta conta, se fossem todos somados aos ~9% dele, chegaria a 30%. Ou seja, mesmo não sendo uma conta correta, é extremamente improvável que alcance sequer o 2° colocado para chegar ao 2° turno. Mesmo sem chances, estranhamente ataca muito mais o Lula que o Bolsonaro e já declarou que não apoiará Lula. Então mesmo que neutro, está alavancando Bolsonaro.
    E que se dane o país que ele diz que tanto ama e quer ajudar.

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