O “efeito Lázaro” do STF

Por Pisquila

O “efeito Lázaro” do STF

Contra fatos não há argumentos. Vejam o vídeo que está circulando na internet e que mostra a clara contradição do Ministro Joaquim Barbosa com a morte do então presidente do PTB, José Carlos Martinez, no caso da Ação Penal 470. Na primeira vez que ele fala sobre o assunto, ele acerta o mês em que faleceu o ex-presidente do PTB, morto em outubro/2003. No entanto, na hora da dosimetria das penas, Barbosa diz (mesmo após insistência do Ministro Marco Aurélio Mello) que o finado morreu em dezembro de 2003. Dessa feita, o relator conseguiu matar o morto duas vezes, ou seja, o Martinez foi ressuscitado para morrer em seguida. Só que isso induziu os demais ministros a aplicarem penas mais altas aos réus do chamado mensalão, devido mudança que houve na lei a ser aplicada e que ocorreu exatamente em novembro/2003, tornando as punições mais severas.

Luis Nassif

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