Salomão pede mais informações ao juiz Danilo Pereira antes de decidir sobre novo afastamento

Novo pedido de afastamento contra atual juiz da 13ª Vara de Curitiba foi movido por Rodrigo Tacla Duran

O juiz Danilo Pereira Junior inscreveu-se para assumir a 13ª Vara de Curitiba após a saída de Eduardo Appio. Foto: Divulgação/Ajufe
O juiz Danilo Pereira Junior inscreveu-se para assumir a 13ª Vara de Curitiba após a saída de Eduardo Appio. Foto: Divulgação/Ajufe

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), deu prazo de 15 dias para o juiz federal Danilo Pereira, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba preste informações no âmbito de um novo pedido de afastamento apresentado ao CNJ na semana passada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, desafeto de Sergio Moro e dos procuradores de Curitiba na Lava Jato.

O prazo aberto por Salomão conta desde o último sábado (20), segundo informações do jornalista Lauro Jardim, em O Globo. Salomão já havia afastado Pereira e mais dois desembargadores do TRF-4 (Loraci Flores e Thompson Lenz), além da juíza Gabriela Hardt, no dia 15 de abril. Mas o plenário do CNJ decidiu por maioria devolver Pereira e Hardt aos trabalhos.

Pereira já é alvo do CNJ por ter desacatado ordens do Supremo Tribunal Federal em processo envolvendo Tacla Duran e, por isso, fora afastado. A maioria do colegiado entendeu, porém, que Pereira apenas seguiu, na condição de “juiz convocado”, a votação conduzida pelos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 em julgamentos envolvendo Tacla Duran.

Ocorre que, segundo Tacla Duran, Pereira seguiu contrariando ou ignorando as decisões do STF ao despachar em seus processos já como juiz da 13ª Vara. É sobre essa atuação que Salomão cobrou novas informações antes de encaminhar o pedido de afastamento para análise.

O passado de Danilo Pereira

No final de semana, o empresário Tony Garcia, ex-espião de Sergio Moro, publicou no X provas em posse do STF que mostram que Pereira colaborou com processo conduzido por Moro em meados dos anos 2000. Em troca da colaboração, diz Tony Garcia, Pereira e sua esposa foram poupados de investigação e julgamento sobre o caso Consórcio Garibaldi. Leia mais abaixo:

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Redação

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