Sessão na Câmara termina sem acordo e minirreforma eleitoral segue parada

Jornal GGN – Várias tentativas de acordo para votação foram apresentadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), porém, sem sucesso, a pauta se manteve obstruída, e o projeto de minirreforma eleitoral, aprovada pelo Senado, não foi votado na noite da quarta-feira (25).

 Alves propôs votar os três PL (Projetos de Lei) com urgência constitucional vencida e, portanto, em seguida votar, a minirreforma. Ele também prometeu que votaria, em segundo turno, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 190, que dá prazo de 360 dias para o STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar instituindo o Estatuto dos Servidores do Judiciário.

A polêmica começou com o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que propôs votar primeiro os três projetos do Executivo que estão com urgência constitucional vencida e depois votar a PEC do Judiciário e a minirreforma eleitoral.

Já o PT e outros partidos da base aliada ao governo não aceitavam votar essas propostas porque não queriam apreciar o projeto de minirreforma, que precisa ser aprovado na Câmara e sancionado pela presidente Dilma Rousseff até o dia 5 de outubro para que possa valer nas eleições do ano que vem.

Os partidos da oposição propuseram a votação dos projetos que estão com a urgência constitucional vencida para liberarem a pauta para apreciar e votar outras matérias. Henrique Alves apelou aos líderes para fecharem um acordo a fim de desobstruir a pauta da Câmara, que está há quase dois meses trancada por esses projetos.

Como os parlamentares aliados não fecharam acordo para votar alguma matéria, o líder do PMDB, Eduardo Cunha, entrou com requerimento para retirada de pauta da PEC 190, com o argumento de que não havia quórum suficiente para aprovação da proposta.

Sem acordo até para votar o requerimento, vários partidos entraram em obstrução e a sessão foi encerrada por falta de quórum.

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Com informação da Agência Câmara Notícias

Redação

5 Comentários

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  1. Piada

    Há décadas que a sociedade, e o próprio Congresso, reconhece a urgência da reforma política.

    Os debates no parlamento são antigos.

    Os jovens foram às ruas e gritaram.

    Prometeram, prometeram, nossos parlamentares…

    E agora a proposta da “minirreforma”

    Pensam que enganarão a quem, senão a eles próprios?

    Sequer se dão ao saber que em todas as últimas eleições houve um número altíssimo de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram. Em alguns casos esta soma “ganharia” qualquer eleição.

    Sequer percebem que nas últimas eleições o índice de políticos que perderam nas urnas chega próximo à 50%.

    Eles, os políticos, não sabem para que estão lá no congresso.

    Não sabem o que a força popular.

    Perceberão, mais uma vez..

  2. PrezadosAcho que deveríamos
    PrezadosAcho que deveríamos começar a discussão sobre um “teto” para número de  partidos políticos e um “piso” para o número de integrantes (representação/filiados/eleitos) exigir coerência com sua filosofia/programa e um sistema  parecido com o futebol, se o “partido ficar abaixo de um patamar, cai fora do jogo, vai pra segunda divisão da política.Vamos botar o Barão de Itararé meu conterrâneo neste projeto?vamos criar um “projeto de reforma política”Podemos fazer um viral e começar a atiçar esta chama?   

  3. E  Eduardo Cunha mais uma vez

    E  Eduardo Cunha mais uma vez completa o serviço. Não sei quando teremos reforma politica desse jeito. Se em 2014 voltarem a manifestar porque nada do que foi proposto saiu do papel; ai quero ver o que o governo vai tirar da cartola numa proxima vez. Com o fator eleições, é bem possivel que uma meia-duzia provoque novamente para que saiam às ruas em protesto. Assim como ha os que votam em eduardo cunha, ha os que se deixam manipular até em suas reinvindicações.  

  4. ………..  nao tinha

    ………..  nao tinha duvidas q nao ia dar em nada.  a quem interessa essa meia-sola ??

    ainda mais q o povo voltou a ver novelas e futebol à noite e nao vai aas ruas protestar contra nosso geniais governantes.

    mas o troco pode vir na eleiçao do ano q vem: quem sabe o povo resolve deixar o titulo de eleitor em casa !!!!!

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