Foto: Carlos Moura/STF
Jornal GGN – A suspeita de que Edson Fachin foi aprovado pelo Senado para o Supremo Tribunal Federal com auxílio da cúpula da JBS será investigada por uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), após o governo Michel Temer mobilizar suas tropas no Congresso para ajudar na estratégia de intimidação do relator da Lava Jato.
Segundo reportagem do Estadão, “com o aval do Palácio do Planalto”, a base aliada vai acelerar a instalação da CPI Mista da JBS, que tinha o objetivo inicial de causar “constrangimentos” aos delatores mas, agora, vai priorizar a investida contra a Lava Jato, pressionando o Judiciário e o Ministério Público.
“As articulações apontam que o primeiro alvo deve ser o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A base quer aprovar um requerimento para que ele compareça à CPMI a fim de esclarecer sua relação com o executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F”, diz o jornal.
A relação de Fachin com a JBS foi reportada em artigo de Reinaldo Azevedo na Folha, após o jornalista ser atingido por um grampo da Lava Jato. Conversas de Azevedo com Andrea Neves, ferindo o direito ao sigilo da fonte garantido a profissionais de imprensa, foram veiculadas pelo Buzzfeed porque Fachin havia retirado o segredo de Justiça sobre a delação da JBS. Na Folha, Azevedo defendeu que Fachin seja investigado ou declare-se suspeito para julgar pedidos envolvendo a JBS.
A notícia motivou a base aliada de Temer a usa a CCJ (Comissão de Constitutição e Justiça) para pedir explicações a Fachin. Os parlamentares também discutem meios de levar Fachin a comparecer ao Congresso. O ministro não é obrigado a atender uma convocação do Legislativo. Por isso, deputados querem fazer um convite e, caso não haja sucesso, “vão se sustentar no artigo 60 do Regimento Interno da Câmara, que trata da competência de fiscalização e controle da Casa”.
“Outra alternativa estudada por parlamentares seria fazer avançar na CCJ da Câmara uma PEC que imputa responsabilidades a ministros do STF que usurparem as funções do Legislativo e do Executivo.”
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PEC demora viu
Muito mais rapido o STF afastar os 200 e tantos deputados ja denunciados em delacoes… para impedir que usem de seus cargos para atrapalhar as investigações.
Temer mobiliza Congresso para usar CPI da JBS contra relator
A guerra fraticida entre os poderes e instituições segue o horrendo caminho.
O Pretório Excelso recebe de volta o que atirou ao vento.
Aceitou candidamente um golpe mafioso contra uma Presidente eleita e agora recebe raios e trovões . . .
Já dizia um filósofo, hoje parlamentar: o tempo é o senhor da razão.
Assim caminhamos para a derrocada do Brasil até o aparecimento de algum “déspota esclarecido”.
Um “salvador da pátria” auto-ungido.
Candidatos temos aos montes: príncipes, mafiosos, messiânicos, tiranetes, justiceiros e por aí vai.
O caldeirão ferve.
Podemos acreditar que do caos nascerá a ordem ?
É verdade que o caldeirão
É verdade que o caldeirão ferve.
Mas os negócios e reformas de interesse do grande capital e das potências estrangeiras que a ele servem seguem a jato sem qq transtorno.
É verdade que o caldeirão
Para isso a maior e mais descarada quadrilha foi lá colocada e mantida com o decidido apoio da mídia.
Com o povo se movimentando e as entregas das encomendas indo para o ralo Rede Golpe et caterva pressionam os quadrlheiros e vão mudando de barco mas antes há que definir qual será o próximo chefão.
O stf devagar quase parando se move ao sabor da opinião pública publicada, isto é, a dos sempre favorecidos nas velhas jogadas.
Enfim, tudo como dantes no quartel de abrantes…
Tá difícil saber pra quem
Tá difícil saber pra quem torcer contra.
Comentário.
A batata tá assando pro Temer, que, aparentemente, apela para a chantagem, quase um gangsterismo.
Se verdadeiro, trata-se de comportamente similar ao de Cunha. Embora o Jucá, com uma sinceridade grampeada, diz que um é outro.
“Outra alternativa estudada por parlamentares seria fazer avançar na CCJ da Câmara uma PEC que imputa responsabilidades a ministros do STF que usurparem as funções do Legislativo e do Executivo.” Não se trata de coerência da base golpista, quero dizer, aliada.