MPF investiga formatação de computadores do Planalto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Secretaria-Geral da Presidência deverá explicar ordem que levou à formatação de HDs e se responsabilidades foram apuradas

Palácio do Planalto na Praça dos Três Poderes em Brasília~- Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Palácio do Planalto na Praça dos Três Poderes em Brasília~- Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) pediu abertura de investigação por conta das denúncias de apagão de documentos de computadores do Palácio do Planalto.

“O órgão agiu de ofício após a imprensa noticiar que HDs de equipamentos da Presidência da República estariam sendo formatados em razão de uma suposta ameaça aos sistemas e aos bancos de dados da pasta”, disse o MPF em nota oficial.

Segundo a MPF, a Secretaria-Geral da Presidência deverá se explicar sobre a ordem de formatação dos HDs, e se as responsabilidades envolvendo causas e responsáveis pelo ocorrido foram apuradas.

Em nota oficial, a Secretaria-Geral da Presidência limitou-se a dizer que um “malware” foi detectado em algumas estações de trabalho, e que tal investigação ocorreu via “phishing” (roubo de dados confidenciais). A pasta garantiu que não houve vazamento de dados, nem comprometimento de sistemas hospedados na rede da Presidência da República.

Contudo, o MPF sustenta que a Presidência não informou se computadores foram formatados, se arquivos foram danificados ou apagados, se dados sensíveis foram vazados, se dados públicos foram perdidos ou se houve investigação sobre a origem do ataque.

“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas, bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências”, destacou o MPF no documento que pede abertura do procedimento investigatório.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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