Jornal GGN – Cláudio Gonçalves Couto, cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas, analisa o esgostamento do presidencialismo de coalisão, essência do nosso sistema de governo, apontando diferenças quantitativas e qualitativas nos Congressos Nacionais durante as diferentes gestões presidenciais.
Ele aponta que, enquanto Fernando Henrique Cardoso conseguia montar uma base parlamentar com 3 a 5 partidos, Lula tinha que operar com 5 a 7 legendas, e Dilma com um número ainda maior. “Para atingir os mesmos patamares de apoio legislativo, cada novo presidente precisava contar com um número maior de aliados, coordenando-lhes e, claro, recompensando-lhes pelo apoio emprestado”, afirma, falando que o aumento do número de ministérios é reflexo dessa necessidade de se recompensar um número cada vez maior de parceiros para conseguir apoio no Legislativo.
Para ele, o PMDB, acostumado a liderar a voracidade de partidos que ocupam a base aliada, independentemente do governo, agora precisa saber satisfazer essa “geleia invertebrada e voraz”, tarefa que não só é difícil, mas como também representa “forte risco de autofagia”. Leia mais abaixo:
Do UOL
Voracidade parlamentar está esgotando governar por coalizão
Cláudio Gonçalves Couto
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Muito bom o artigo.
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